segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Entrevista - Comunidade piauiense incrementa produção local

Doze moradores da comunidade Solidão, em São Braz do Piauí, Piauí, estão se preparando para produção em larga escala de doces – tradição local. O grupo já vem produzindo mais de dois mil doces de diversos tipos por mês e comercializando na região.
O presidente da Associação de Moradores de Solidão, Raimundo Braga conta como está sendo a construção do espaço, a expectativa do grupo, e fala também sobre o apoio do COEP para implementar a casa de doces, prevista para inaugurar ainda em agosto.
Comunidade em Ação - Como é a Comunidade Solidão?
Solidão fica no município de São Braz do Piauí (PI) e faz parte do território do Parque Nacional Serra da Capivara. Os moradores daqui vivem, em sua maioria, da agricultura familiar. Há também os aposentados e os funcionários da Prefeitura. Também algumas familias já vivem da fabricação de doces. Nossa comunidade é habitada por umas 150 pessoas entre crianças, jovens, adultos e idosos.
Comunidade em Ação - A comunidade já produzia doces anteriormente?
Sim. A produção de doces é uma tradição aqui, juntamente com cultos evangélicos, festas juninas, rodas de São Gonçalo reizado e eventos esportivos, como futebol e outros. Sempre fizemos, principalmente, doces de batata ede mandioca.
Comunidade em Ação - Como a parceria com o COEP contribuiu para aumentar e/ou melhorar essa produção?
O COEP Nacional vem nos ajudando a desenvolver não só a produção de doces, mas também toda a comunidade. Também estamos nos preparando para fazermos cursos de fabricação de doces de vários tipos, como de cajú, umbú nativo e outros produtos típicos de nossa região.
Comunidade em Ação - Como é a casa de doces?
É um espaço de nove por sete metros, com três cômodos, sendo dois forrados com gesso, um deles destinado ao resfriamento dos doces em cima de balcões com azulejo (com ajuda de ventiladores) e outro que será o escritório. A outra parte é onde ficam os fogões: o fogão industrial e o fogão à lenha. Tem também um banheiro para quem vai trabalhar na fábrica e também será feito o sistema de bombeamento de água direto da cisterna calçadão [tecnologia alternativas para captação de água de chuva em regiões semiáridas ] para toda extremidade da casa.
Comunidade em Ação - Como foi construída?
Foi construída por meio de mutirões dos sócios da nossa associação e da comunidade com apoio total do COEP, que doou todos os materias da cobertura e portas. Tivemos também o apoio da Prefeitura, contribuindo para fazer o forro de gesso.
Comunidade em Ação - Já tem pessoas trabalhando na produção de doces?
Apesar de ainda não estarmos trabalhando na mini fábrica, já estamos com doze pessoas certas, trabalhando em suas residências, sendo todos sócios da associação de nossa comunidade. A ideia é trabalharmos em três grupos, em horários diferentes: manhã, tarde e noite.
Comunidade em Ação - Quais doces estão sendo produzidos?
Produzimos doces de batata, mandioca, abóbora, buriti, gergilim e doce de leite.
Comunidade em Ação - Como é o processo de produção?
Começamos a produção às 17h, colocando os tachos no forno à lenha até dar o ponto. Depois levamos para a gamela para o resfriamento e, em seguida, colocamos no banco onde ficam as formas, por uns 20 minutos, até esfriar. No dia seguinte, embalamos para a comercialização. Temos produzido uma média de dois mil doces por mês.
Comunidade em Ação - Para quais lugares vocês estão comercializando?
Nossos produtos estão sendo comercializados em toda micro região de São Raimundo Nonato, quase em todo território do Parque Nacional Serra da Capivara. Três famílias já estão vivendo da fabricação de doces.
Comunidade em Ação - Quais parcerias vocês fizeram ou estão fazendo para desenvolver o trabalho?
Em primeiro lugar, o COEP tem sido o parceiro mais forte para a construção de nosso projeto gerador de emprego e renda, e também fizemos parcerias com a Prefeitura, com o projeto P1+ 2, da Asa Brasil [Articulação no Semi-Árido Brasileiro]: através deles conseguimos uma cisterna calçadão de 50 mil litros.
Comunidade em Ação - Quais os planos para o futuro?
Nossos planos são ampliar a nossa minifábrica para fabricar e comercializar doces de muita qualidade para todo o nosso país e, se tudo der certo, também para o exterior.

Fonte: http://www.comunidadeemacao.org.br/publico/apresentarConteudo.aspx?TP=2&CODIGO=C201091019555538

Projeto de caprino e ovinocultura integra UFPI à comunidade piauiense

Intercâmbio de conhecimentos. Aperfeiçoamento de técnicas. Integração entre comunidade e pesquisa universitária. Mais do que orientar produtores de rebanhos de caprino e ovinocultura, há mais de uma década, professores e alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) estudam e difundem informações importantes ao desenvolvimento econômico do Piauí.
A caprino e ovinocultura são duas atividades relevantes, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do Piauí, embora nem sempre sejam exercidas de maneira correta. Por isso, o professor Dr. Amilton Raposo teve a iniciativa de criar o projeto "Estudo e Difusão de Conhecimento e Caprino Ovino Cultura - Grupo CAPRIOVIS" , que está em andamento no Centro de Ciências Agrárias (CCA).

"O professor Amilton idealizou o projeto para discutir questões relacionadas à caprinovinocultura e ele vem sendo renovado a cada dois anos", explica o atual coordenador da pesquisa, professor Dr. Gregório Nunes. O projeto também envolve os departamentos de Morfofisiologia Veterinária e de Zootecnia, fazendo uma ponte entre os cursos de Veterinária e Agronomia.
O engajamento dos alunos para estudar mais profundamente essa atividade econômica propicia maior conhecimento na área através das discussões em grupo, que muitas vezes envolvem também os próprios criadores. E é aí que está um dos grandes diferenciais desse projeto: as reuniões são abertas à comunidade e qualquer pessoa interessada em caprino ou ovinocultura pode frequentar o grupo e participar.
O grupo já ministrou cursos de curta duração no interior do estado para treinar produtores. Nas aulas de campo, são desenvolvidas práticas inerentes à criação desses animais relacionadas à vacinação, verificação de idade e escolha de reprodutores, por exemplo. O resultado é aprendizado para os alunos em formação e para os produtores, que trocam informações importantes e experiências.

Fonte: http://www.ufpi.br/noticia.php?id=17836

Comunidade do Piauí implanta Telecentro com ajuda do Serpro

O Serpro inaugurou, juntamente com o Governo do Piauí, no dia 6 de junho, em Teresina, capital do Estado, quatro telecentros.
As instituições escolhidas foram: Centro Afro Cultural Coisa de Nêgo, Unidade Escolar Maria Mello, Centro Social Urbano Parque Piauí e Centro Social Urbano Renascença II.
A ação foi coordenada pela representação do Serpro em Fortaleza e em Teresina, que estruturaram os quatro telecentros com 11 computadores Pentium III, processador 866, com 256 Mb de RAM e 20 Gb de HD, cada um deles. As estações são configuradas com o sistema operacional Linux e possuem instaladas as ferramentas de escritório como, editores de planilha, de texto, de apresentação, correio eletrônico e navegador, todos em código aberto.
Além da doação dos 44 computadores, o Serpro capacitará os monitores dos telecentros e acompanhará, por meio de visitas, o funcionamento das unidades. "As instituições, que recebem doações de computadores, devem trabalhar com as comunidades em situação de exclusão e garantirem a continuidade das atividades do telecentro", afirmou Luiz Cláudio, coordenador nacional do Programa Serpro de Inclusão Digital.
O Serpro assumiu como uma de suas prioridades o combate à exclusão digital e em parceria com o Governo Federal tem desenvolvido o programa de instalação de telecentros pelo país a fora. Ao total, já foram implantados 74 telecentros que estão levando de forma gratuita conexão à internet e conhecimento de informática às famílias de classes sociais desfavorecidas.
As ações desenvolvidas e o empenho na manutenção desses projetos é uma resposta do Serpro, como Empresa pública, a preocupação do governo federal em promover a inclusão digital no Brasil. Em um país onde 66,68% dos cidadãos nunca tiveram acesso à internet, 54,35% da população nunca teve contato com o computador e apenas 14,49% dos domicílios do país têm acesso à internet desperta a responsabilidade das empresas de Tecnologia da Informação e Comunicações para seu papel social. Esses indicadores são baseados em pesquisas do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br (NIC.br).
A cerimônia de entrega dos telecentros foi realizada na sede do Governo Estadual, Palácio Karnak, com a presença do governador do Piauí, Wellington Dias, do presidente da Prodepi e do Comitê de Inclusão Digital do Piauí, Antônio Torres, do coordenador nacional do Programa Serpro de Inclusão Digital, Luiz Cláudio Mesquita de Souza, do presidente do Banco do Estado do Piauí (BEP), Marcos Antonio Siqueira, da secretária de Estado da Assistência Social e Cidadania, Gilvana Gayoso Freitas, do deputado estadual Paulo Martins, da superintendente de Ensino, Maria Xavier, do chefe do Escritório do Serpro em Teresina, Elson Nogueira Milhome e da representante das Instituições beneficiadas, Maria Anitada Silva.

Durante a cerimônia, Welligton Dias elogiou a atuação do Serpro como empresa pública prestadora de serviços em TI. Para o governador, as soluções tecnológicas da Empresa estão agilizando os processos da administração pública, ressaltando, a eficiência do programa Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios) que o Estado piauiense utiliza em sua administração financeira.
Fonte: http://www.serpro.gov.br

Informática na educação

Com o avanço tecnológico nas ultimas décadas, principalmente dos computadores, se discute cada vez mais a utilização de recursos da informática na educação. O termo "Informática na Educação" significa a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. Para tanto, o professor da disciplina curricular deve ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, a atividade de uso do computador na disciplina curricular pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo tradicional de ensino (processo instrucionista), quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador (processo construcionista). A Informática tem se apresentado não apenas como uma ferramenta de auxílio no desenvolvimento de tarefas, mas sim como uma tendência mundial, que vem interferindo de forma irredutível em todas as áreas do conhecimento, bem como nos variados setores profissionais, sejam públicos ou privados.
Direta ou indiretamente, todos fazem uso de algum serviço no qual a tecnologia está sendo utilizada. Geralmente, quando se fala em Informática, uma primeira visão se restringe à tecnologia, à automação, à comunicação de dados, entre outros. Este posicionamento excessivamente técnico foge à real abrangência da Informática que pode ser um meio poderoso para o avanço na educação, inclusive de crianças com dificuldades na aprendizagem. O Brasil está em desvantagem em relação aos países desenvolvidos diante dos avanços tecnológicos disponíveis à educação. Necessita-se de muita pesquisa e estudos na área de informática educacional, para que o Brasil chegue ao nível dos países desenvolvidos. Contudo, a introdução do computador na educação não está sedimentada num ponto de vista comum. Ao contrário, embora se tratando de uma tendência praticamente irreversível, não existe consenso geral sobre esse assunto, identificado como "Informática na Educação". Basta observar a variedade de formas como a informática é interpretada nos meios educacionais. Diante desse fato justificam-se a realização desta pesquisa na área de informática na educação, visando à utilização do computador como ferramenta pedagógica e a iniciação dos alunos das séries iniciais do ensino fundamental no mundo da informática.
O educacional e a mola básica das formações, deve ser pensado e programado, a fim de estabelecer um ele entre a informatização e o processo educacional como um todo. Enquanto professores, devemos estimular, incentivar, objetivar e direcionar o ensino com o uso da informática como ferramenta para a construção do conhecimento. Atualmente, os computadores encontram-se auxiliando e influenciando o dia-a-dia de cada um. É, mais uma mostra que as escolas devem acompanhar e inserir as novas tecnologias dentro do seu programa educacional, ou senão corre o risco de cair no atraso funcional do ensino obsoleto. O professor, agora assume a postura de facilitador e orientar, usando os mesmos conteúdos, mas com recursos modernos. Cabendo também a ele a função de interpretador do comportamento do educando, visto que ele poderá encontrar alunos que já sabem mais manusear o computador do que ele, mas não têm nenhum direcionamento de como este instrumento pode auxiliá-lo no processo educativo. A proposta fundamenta-se na teoria construtivista, contando com o apoio de outros profissionais que já atuam nesta área, somando, assim as experiências positivas de outras unidades escolares.

Fonte: http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/informatica-na-educacao-3649433.html

O Ser humano e a Tecnologia

Segundo FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”
A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relataKERCKHOVE , naPele da Cultura “os media eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.
De acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”
BORBA(2001) vai um pouco mais além, quando coloca “seres-humanos-com-mídias” dizendo que “ os seres humanos são constituídospor técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.” ( p.46)
Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.

Fonte:  http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm

Comunidade Brasileira em San Diego

A California é um dos estados preferidos dos brasileiros, pelo clima talvez ... Aqui em San Diego, a comunidade brasileira é formada por brasileiros de vários lugares do Brasil; Rio de Janeiro, São Paulo, Minas, do sul, nordeste ... (poderia citar todos quase todos os Estados). A comunidade brasileira de San Diego conta com vários recursos:
O nosso site, NaCalifa.com, que é o site oficial da comunidade brasileira em San Diego, que tem por finalidade e objetivo auxiliar aos brasileiros que moram aqui assim como aos que estão no Brasil e querem vir prá California.
O jornal brasileiro, Brazilian Pacific Times é muito importante para a comunidade a vários anos.(comunidade brasileira jornal) Sem esquecer dos restaurantes brasileiros e latinos que ajudam a matar a saudade da comidinha lá de casa! O Brazil by the Bay, restaurante e sports bar, inaugurado recentemente, oferece ótima comida brasileira. De quinta à domingo tem música ao vivo, e num clima de "barzinho" está se tornando um local muito frequentado pela comunidade brasileira. Olhe as fotos e confira. O Rei do Gado é uma churrascaria brasileira localizada no Gaslamp Quarter em Downtown San Diego. Comentar como é bom um churrasco brasileiro depois de anos longe do "Brasa" é até difícil.
A Capoeira é outro elemento da nossa cultura que está presente aqui em San Diego movimentando não só a comunidade brasileira mas como os gringos também. O contra-mestre Mindinho inaugurou sua nova academia em Downtown, e mais do que só Capoeira, ele está criando um verdadeiro centro cultural. Mais um ponto de encontro da comunidade brasileira.

Comunidade Brasileira

A comunidade brasileira está presente em todo o mundo. É raro quando você viaja para algum lugar e não encontra ninguém do Brasil. Por mais longe que você vá quase sempre vai encontrar um compatriota "tupiniquim", sem falar nos muitos lugares que há toda uma comunidade brasileira.
Tudo começa quando um brasileiro, ou até mesmo uma família brasileira inteira deixa o Brasil e se muda para outro lugar, geralmente em busca de uma vida melhor, em busca de um sonho, pra estudar inglês ou a trabalho. As razões são bem variadas. O começo numa terra distante é smpre difícil, o que leva o brasileiro imigrante a procurar por outros brasileiros, o início do conceito de comunidade brasileira.
Para quem chegou a pouco tempo a diferença de cultura e principalmente de idioma paracem ser o principal fator que faz com que os brasileiros se unam formando uma comunidade brasileira. Para os que estão longe já há algum tempo, a saudade de casa, do Brasil, das coisas brasileiras contribuem para a integração com a comunidade brasileira local.
Existem ainda vários brasileiros que se casam com um extrangeiro e assim se distanciam um pouco da nossa cultura. Mas as raízes verde-amarelas são muito fortes, e é comum ver essas pessoas nos restaurantes brasileiros, nas festas e boates frequentadas pela comunidade brasileira.